A minha viagem comecou no Porto, bem cedo. O pai, a sis e o namorado despediram-se e entre sms e telefonemas lá vieram por aí abaixo muitas lágrimas. Desta vez não houve atrasos e estava despachada a tempo! Nao fosse o atraso de 1h10 devido ao mau tempo em Frankfurt e tinha levantado voo a horas. No aviao vinha um jogador de Basket que ia para Detroit (Oyehh!). Entrei no aviao atrás dele e quando este pisou o dito, tocou com a mão na porta em cima, à esquerda e à direita, como um sinal da cruz. Claro que eu só pensei: OMG! Bebi sumo de laranja (daquele ácido que eu adoro) enquanto esperava para descolar.

Chegámos a Franksfurt 45min. depois. Afinal nem foi tanto o atraso, o piloto tem o pé pesado! (eheheh) No aeroporto nem foi assim tão difícil achar a porta de embarque. Andar andar andar sempre em frente, subir umas escadas, mais segurança, e fui direitinha ao sítio. Deu tempo para fazer tudo nas calmas e ainda para ir à casa-de-banho fazer um xixizinho. Mais uma vez me apercebi que os alemães são, na maioria, muito mal-encarados. Como o meu voo foi alterado não me calhou um lugar à janela. Já estava conformada. Eis então que oiço chamar o meu nome ao balcão de embarque. A senhora, como sabia dao meu descontentamento, trocou-me o lugar (por iniciativa própria) com um senhor que não queria ir à janela. Uma Q-U-E-R-I-D-A!! Afinal não posso generalizar... Sentei-me e esperei pela hora de embarque. Estava eu muito descançada, quando vem um polícia ter comigo a pedir-me para o acompanhar. ME-DO! Pensei logo: "O que é que eu fiz? Onde é que errei? Mas não me lembro de ter feito nada mal, etc". Afinal eles escolhem pessoas ao acaso que estejam à espera de voo para fazerem de novo uma vistoria de segurana. Claro que não encontraram nada, assim como não tinham encontrado da primeira vez. Fiquei bem mais aliviada. O aeroporto era tão grande que tive de ir de autocarro até ao local onde o avião estava estacionado. Andámos aí uns 2Km debaixo do aeroporto, por túneis que nunca mais acabavam. Lá fora parecia a Índia: carros, bicicletas, vacas, pessoas, tudo ao monte de um lado para o outro, só que aqui era com aviões (gigantes), autocarros, carros transportadores de malas, smarts, etc, tudo a passar ao mesmo tempo, quase que batiam uns nos outros. Eles não pareciam nada preocupados, seguiam o seu caminho como se não houvesse ali ninguém. No avião (um senhor avião) tinha à minha espera uma mantinha, uma almofada, phones e um saco necessaire com meias, venda para os olhos, tampões para ouvidos, escova de dentes e creme. Ah e um ecrã à minha frente onde vim sempre a ver séries (NCIS, House, The Medium, etc.) e filmes (Whip it, The fugitive, The boys are back, Cars, Finding Nemo, etc.).


O colega V. já estava cá fora à minha espera com a placa que dizia o meu nome e fui logo ter com ele. Fiquei desiludida com aquela placa. Então não podia ter feito uma coisa em grande, a negrito ou com cores, chamativa, em vez daquela folhinha minúscula que mal se via? Oh V. da próxima tens de te esmerar! Apanhámos o metro até ao terminal 1 e depois o CTA (metro da cidade). Demorámos cerca de 50min a chegar à nossa estação e depois foi andar a pé uns 15min até casa. Foi aí que senti pela 1ª vez o frio de Chicago. Como tive perguiça de vestir as luvas gelaram-me as mão nesse bocadinho. Conversámos, tirei umas fotos e avistei a universidade.

Alguma coisa, de peripécias da viagem
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